terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Saudade dos Gêmeos Cientistas Malucos!

Acima: os atores Henrique Stroeter e Henrique Stroeter, e seus personagens, o Perônio, e o Tíbio, abaixo. 


Quem não se lembra dos irmãos gêmeos "Tíbio e Perônio", cientistas malucos interpretados pelos atores Flávio De Souza e Henrique Stroeter?

E por onde andarão eles hoje?
Como não sabia, fui pesquisar:
Flávio De Souza, que interpretava o Tíbio, também fez o “Tio Dudu”, em “Mundo da Lua” e hoje trabalha mais como roteirista de filmes, e o segundo faz teatro. De acordo com seu site, Flávio de Souza cresceu entre pilhas de revistinhas e muitos, muitos filmes. 

Como ator, trabalhou em: Castelo Ratimbum, interpretando nosso conhecido "Tíbio", no Mundo da Lua, como o "Tio Dudu", em Rá-Tim-Bum, entre outros. Como roterista, criou, junto com Cao Hambúrguer o programa "Castelo R´-Tim-bum" (que particularmente, amo de paixão), tendo escrito a maioria dos roteiros do programa. Também Criou também o Mundo da LuaRá-Tim-Bum e Ilha Rá-Tim-Bum. Segundo o próprio Flávio de Souza, não foi à toa que criou e escreveu "Mundo da Lua", pois vivia sempre distraído e "fora do ar". 

"Não foi à toa que criei e escrevi um seriado chamado Mundo da Lua. Foi nesse lugar ou estado que passei boa parte da infância. Eu tive aulas de piano durante uns três anos.  A casa da professora ficava a quatro quarteirões da minha. Ia a pé e, no meio do caminho, tinha um cachorro que latia toda vez que eu passava. Sabia que ele ia latir, mas, até chegar no meio do caminho, já tinha me distraído. E levava um susto toda vez que passava. Então, era um susto na ida e outro na volta. "

Flávio afirma que sonhava em ser ator de cinema, pois achava que ser ator era quase a mesma coisa que ser herói, que vivia mesmo as aventuras. Sua infância, relatada por ele mesmo em seu site, lembra a minha, rodeada de livros, almanaques do Tio Patinhas, filmes:

"Na casa dos meus pais, tinha várias estantes cheias de livros, (na minha também, hehe) de todos os tipos, inclusive de arte. Ler quase todo dia (e, às vezes, quase o dia todo) foi um costume que adquiri com eles. Existiam uns disquinhos bem coloridos com histórias gravadas, que eu escutava todo dia. Até hoje eu sei o que o Gigante da história do "João e o Pé-de-Feijão" dizia para a mulher, quando chegava em casa: "Se não me engano, aqui cheira a sangue humano!" (já eu me lembro do livro da sementinha bailarina, que temos até hoje, de um grande livro de contos ilustrados com aguada de guache e um grande livro com clássicos como "A Branca de Neve" e "Poliana" em quadrinhos e do livro do Cinquentenário Disney).  Eu lia pilhas de revistinhas e o primeiro almanaque do Tio Patinhas (eu tb!!!) foi a primeira coisa que li sozinho, fora da escola. Na época, muitos educadores acreditavam que quadrinhos eram prejudiciais para as crianças, assim como tem quem acredite, hoje em dia, que os videogames fazem mal. Acho que o homem precisa de histórias como precisa de comida e água para sobreviver. Temos cada vez mais fontes de histórias, e isso é bom."

Um pouco mais sobre Flávio de Souza (informações extraídas de seu site):

Nascido em São Paulo, Brasil, em 1955, entrou em seu primeiro curso de artes plásticas e teatro aos 6 anos de idade, na FAAP.Participou, de 1971 a 1980, de um grupo de teatro experimental chamado Pod Minoga Studio, onde desenvolveu as atividades de ator, autor, cenógrafo, figurinista, sonoplasta e diretor no sistema de criação coletiva. Escreveu sua primeira peça em 1974. Desde então escreveu 67 outras.
Uma delas, "Fica comigo esta noite", recebeu vários prêmios em sua primeira montagem, em São Paulo. A segunda montagem, que estreou no Rio de Janeiro, ficou em cartaz 5 anos com enorme sucesso, viajando por todo o Brasil. Montagens locais aconteceram ainda em Buenos Aires, Milão, Paris e até em Beirute. Uma nova montagem, com Marisa Orth e Murilo Benício, está em turnê pelo Brasil. Flavio trabalha também como ator, escritor e diretor de cinema e televisão.
É o criador e roteirista de diversas séries de TV premiadas para o público infanto-juvenil, como "Castelo Rá-Tim-Bum" e "Mundo da Lua". Atualmente é roteirista e redator final do programa "TV Xuxa".
Escreveu mais de 35 livros, quase todos publicados, alguns deles para o público jovem, como "Desenhos de Guerra e de Amor", e outros para o público em geral, como "Vissi D´Arte", a biografia da atriz Marília Pêra.
Foi autor e roteirista de filmes como "Abracadabra" e programas de TV como "Sai de Baixo".
Dirigiu vários espetáculos, entre eles a ópera "João e Maria", encenada no Theatro Municipal de São Paulo, com regência de Jamil Maluf e "Andersen Sweet Suíte", para o Balé da Cidade de São Paulo e a orquestra Experimental de Repertório, regência de Jamil Maluf.


Quem quiser, pode conferir o site do ator e roteista.
 Sobre Henrique Stroeter, infelizmente, encontrei poucas informações. Sei que ele atualmente está trabalhando como ator em teatro, tendo participado, em 2010, da peça "Os 39 Degraus", ao lado de Dan Stulbach, Danton Mello, Fabiana Gugli e Paulo Ivo, obra baseada no filme de Alfred Hitchcock, com direção de Alexandre Reinecke, que esteve em cartaz no Teatro do Shopping Frei Caneca, em São Paulo.
No site do teatro Frei Caneca, encontramos algumas informações sobre o ator:
"Henrique Stroeter é faz parte do “Grupo Parlapatões”. No Brasil, participou dos principais festivais de teatro e circo, como o FIAC (Festival Internacional de Teatro), em São Paulo, Festival de Teatro de Curitiba, FILO (Festival de Teatro de Londrina), Festival Internacional de Teatro e Circo, em Belo Horizonte e outros. Fora do país participou do Festival de Edimburgo, na Escócia, do Festival de Almada, em Portugal, e do Festival de Almagro e Cadiz, na Espanha. Foi o representante oficial do Brasil na Expo 98, em Lisboa. No espetáculo “Não Escrevi Isto” recebeu o Prêmio Shell (Cenografia) e Prêmio Estímulo em 1998; “Pantagruel”, Prêmio Estímulo (2001), “As Nuvens e/ ou um Deu$ Chamado Dinheiro”, “O bricabraque” e “Prego na Testa”, em 2005, recebeu o Prêmio Shell."
Segundo a Enciclopédia do TeatroO ator de teatro e TV Henrique Stroeter conta entre seus principais trabalhos, a participação nos espetáculos "Getsemani" e "Fack You BaBy", de Mário Bortolloto, "Tudo Pelo bem da Ciência" e "Teatro do Castelo Ra-Tim-Bum", ambos com direção de Mira Haar, "25 Homens", com direção de Cacá Carvalho, "Arsênico e Alfazema", direção de Roney Fachinni, e "Hotel Lancaster", dirigido por Marcos Loureiro.
Com o grupo Parlapatões, atuou nos espetáculos "Os Mané", "Não Escrevi Isso", "Um Choppes e Dois Pastel e uma Porção de Bobagens", "Proibido para Menores", O Auto dos Palhaços Baixos". Ainda com o mesmo grupo, integra o elenco dos espetáculos "U Fabuliô" e "As Nuvens e/ou Um Deu$ Chamado Dinheiro". Também integra o elenco do espetáculo "Stapafúrdyo" no Circo Roda Brasil.
Em 2007, segue com o Circo Roda Brasil em apresentações por todo o País. Além de participar da coordenação artística dos eventos realizados no Espaço Parlapatões, como Festival de Cenas Cômicas, Palhaçada Geral e os Diálogos Cênicos Nacionais e o Festival de Peças de Um Minuto.
Em 2008, atua no infantil "Bolinha e Bolão" e também no espetáculo "Vaca do Nariz Sutil", de Campos de Carvalho, ambos dos Parlapatões.
Na TV, participou dos programas "Ilha Ra-Tim-Bum", "Castelo Ra-Tim-Bum" e "X Tudo", todos da TV Cultura, e também de "Retrato Falado" (TV Globo), "Sandy e Júnior" (TV Globo) e "Guerra dos Pintos" (TV Bandeirantes).
Em 2010, atua no espetáculo "Os 39 Degraus", baseado no filme de Alfred Hitchcock, com direção de Alexandre Reinecke, em cartaz no Teatro do Shopping Frei Caneca, em São Paulo.

Para quem também ficou com saudade, aí vai um vídeo dos dos cientistas malucos tentando descobrir como os peixes dormem:


Como diria o Perônio, eu diria mais: eu diria que você deve assistir a esse vídeo já!








extraído do youtube

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